Tarefas do dia a dia podem ser prejudicadas pelo comportamento
LittleBee80/ Stock Photo
É um bocejo atrás do outro, aquela indisposição e a quase
impossibilidade de prestar atenção às tarefas do dia a dia. Se isso
acontece às vezes, pode ser culpa da vida atribulada, mas se já faz
parte da sua rotina, é melhor ficar atenta à sonolência excessiva
diurna. “Temos nos dedicado muito aos afazeres, e acumulando horas sem
dormir, o que terá prejuízos nos próximos dias”, conta o médico do sono,
Odair Motta. “Não de pode fugir das tarefas, porém, o ideal é nos
adequarmos a elas de forma que a não prejudicar as essenciais oito horas
de descanso”, explica.
Dormir
bem pode não parecer tão importante assim, mas é tão essencial quanto se
alimentar bem ou beber água. “O sono está relacionado a fatores como o
armazenamento de energia, memória, restauração da membrana celular, além
também da imunidade”, conta o neurologista e medicina do sono da USP de
Ribeirão Preto, Alan Eckeli. Por isso, a falta de descanso adequado
pode trazer prejuízos importantes, como o aumento de peso, a hipertensão arterial e a aritmia cardíaca.
Fique alerta
Além da quantidade exageradas de bocejos, outros sintomas da sonolência excessiva diurna podem ser identificados no dia a dia. “Cochilos em locais inadequados, como na escola, no trânsito e até em uma relação sexual são exemplos disso”, indica o doutor Eckeli, que também fala sobre a falta de atenção. “A pessoa presta atenção em algo por 15 minutos, mas depois fica dispersa”, frisa. Essas dormidinhas fora de hora aliadas à desatenção podem causar problemas no trabalho ou até algo mais grave, como acidentes de trânsito.
Além da quantidade exageradas de bocejos, outros sintomas da sonolência excessiva diurna podem ser identificados no dia a dia. “Cochilos em locais inadequados, como na escola, no trânsito e até em uma relação sexual são exemplos disso”, indica o doutor Eckeli, que também fala sobre a falta de atenção. “A pessoa presta atenção em algo por 15 minutos, mas depois fica dispersa”, frisa. Essas dormidinhas fora de hora aliadas à desatenção podem causar problemas no trabalho ou até algo mais grave, como acidentes de trânsito.
Ainda segundo o doutor, é preciso saber diferenciar o sono normal com o
comportamento preocupante, já que há dois horários -- depois do almoço e
no fim da tarde -- em que se sentir mais disposto a dormir é normal. “Após a refeição é natural a pessoa sentir uma sonolência por até uma hora. Agora, se for mais que isso já não é normal”, destaca.
Previna-se
De acordo com o doutor Odair Motta, algumas atitudes são importantíssimas para melhorar a qualidade do sono:
· Evite tomar muito café durante o dia e a noite, pois a bebida contém substâncias que dispersam o sono;
· Ingerir bebidas alcóolicas também não é aconselhável pelos mesmos motivos do café;
· Não tome calmantes para dormir, há remédios específicos para os problemas e que devem ser prescritos pelo médico;
· Se estiver acima do peso, faça uma dieta saudável;
· Faça uma rotina para as suas tarefas, ou seja, se programe, inclusive para as refeições;
· Anabolizantes e suplementos não são indicados, pois contêm substâncias que dissipam o sono;
· Evite beber muita água antes de ir dormir,
pois a vontade de urinar também pode atrapalhar o momento de dormir. O
ideal é beber os 2 litros necessários fragmentados durante o dia.
Procure um profissional
Outras doenças caracterizadas como distúrbios do sono também podem levar à sonolência. “Doenças como apneia do sono, narcolepsia, transtorno do ritmo sicardianos e a síndrome das pernas inquietas podem desencadear a sonolência excessiva”, indica médico Alan Eckeli. “Para identificar se você sofre de alguma dessas doenças, o ideal é procurar um médico especializado que indique o tratamento indicado”, frisa.
Outras doenças caracterizadas como distúrbios do sono também podem levar à sonolência. “Doenças como apneia do sono, narcolepsia, transtorno do ritmo sicardianos e a síndrome das pernas inquietas podem desencadear a sonolência excessiva”, indica médico Alan Eckeli. “Para identificar se você sofre de alguma dessas doenças, o ideal é procurar um médico especializado que indique o tratamento indicado”, frisa.
Isabel Cleary
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